How Artificial Intelligence in Oncology Is Evolving Diagnosis, Treatment, and Drug Development to Improve the Lives of Cancer Patients
A inteligĂȘncia artificial em oncologia estĂĄ transformando o cenĂĄrio do diagnĂłstico e tratamento do cĂąncer, oferecendo ferramentas novas e poderosas para melhorar os resultados dos pacientes. Da detecção precoce ao tratamento personalizado, a IA fornece soluçÔes que estĂŁo acelerando o progresso na luta contra o cĂąncer.
A inteligĂȘncia artificial em oncologia possibilitou avanços no diagnĂłstico do cĂąncer. De acordo com artigos compartilhados, o FDA aprovou mais de 521 dispositivos mĂ©dicos usando IA e aprendizado de mĂĄquina, focados principalmente em radiologia. Esses dispositivos tĂȘm sido particularmente eficazes no diagnĂłstico de cĂąncer de mama, pulmĂŁo e prĂłstata, representando 31%, 8,5% e 8,5%, respectivamente, dos casos em que a IA tem maior impacto.
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Ferramenta de inteligĂȘncia artificial desenvolvida para prever o risco de cĂąncer de pulmĂŁo
Sybil Ă© uma ferramenta de inteligĂȘncia artificial desenvolvida por pesquisadores do MIT e do Mass General Cancer Center que usa tomografias computadorizadas de baixa dosagem (LDCT) para prever o risco de desenvolver cĂąncer de pulmĂŁo atĂ© seis anos antes do aparecimento dos primeiros sintomas. Esse algoritmo foi validado analisando mais de 6.000 exames do National Lung Screening Trial (NLST), 8.821 pacientes do Hospital Geral de Massachusetts (MGH) e 12.280 do Hospital Memorial Chang Gung em Taiwan, alcançando atĂ© 94% de precisĂŁo na previsĂŁo do cĂąncer de pulmĂŁo em alguns casos. O Sybil nĂŁo exige dados clĂnicos ou anotaçÔes de radiologistas, permitindo sua implementação em tempo real em estaçÔes de radiologia para apoiar a tomada de decisĂ”es. Embora os resultados sejam promissores, os pesquisadores observam que mais estudos prospectivos sĂŁo necessĂĄrios para validar sua eficĂĄcia em populaçÔes mais diversas.
A inteligĂȘncia artificial em oncologia transforma o presente e, ao mesmo tempo, promete grandes avanços para o futuro em ĂĄreas como desenvolvimento de medicamentos, assistentes virtuais para pacientes e otimização de processos de saĂșde.
A AlphaFold, uma tecnologia desenvolvida pelo Google DeepMind, revolucionou o campo da biologia estrutural ao prever com precisĂŁo a estrutura 3D de 350.000 proteĂnas com base apenas em sua sequĂȘncia genĂ©tica. Essa descoberta permitiu aos pesquisadores entender melhor como as proteĂnas se dobram, o que Ă© essencial para o design de medicamentos, pois o dobramento afeta a forma como elas interagem. Graças a essa tecnologia, possĂveis alvos terapĂȘuticos podem ser identificados com mais rapidez e precisĂŁo, reduzindo significativamente os custos de experimentação no laboratĂłrio.
AlĂ©m disso, ferramentas de IA como as desenvolvidas pelo INETmed estĂŁo transformando a descoberta prĂ©-clĂnica de medicamentos ao criar modelos computacionais que simulam como uma doença evolui com base nas mudanças na expressĂŁo gĂȘnica. Esses modelos permitem previsĂ”es de como um medicamento pode interagir com um tumor, melhorando a precisĂŁo na fase prĂ©-clĂnica e aumentando as chances de sucesso em ensaios clĂnicos.
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Os assistentes virtuais também estão começando a desempenhar um papel fundamental no tratamento do cùncer. Por exemplo, a Penn Medicine desenvolveu um chatbot chamado Penny que orienta os pacientes em seus complexos regimes de tratamento, ajudando-os a reduzir erros e melhorar a adesão ao tratamento em 70%.
DisponĂvel em: https://www.healthcareitnews.com/news/penn-medicine-uses-ai-chatbot-penny-improve-cancer-care
Em um estudo conduzido pela Massive Bio e apresentado na Sociedade Americana de Oncologia ClĂnica (ASCO), a viabilidade da tecnologia DLVTB, que consiste em um âquadroâ de modelos que processam e estruturam informaçÔes de textos mĂ©dicos, predizem protocolos de tratamento baseados em evidĂȘncias e geram um relatĂłrio final usando aprendizado profundo, chamado de Conselho Virtual de Tumores de Aprendizagem Profunda (DLVTB), foi demonstrado. Essa tecnologia foi usada para melhorar o tratamento de pacientes com adenocarcinoma colorretal avançado, identificando o tratamento mais adequado para cada paciente. 63% dos pacientes se tornaram elegĂveis para pelo menos um ensaio clĂnico, representando uma melhora significativa em relação Ă mĂ©dia nacional de 3% de elegibilidade para tais estudos.
Espera-se que o impacto da inteligĂȘncia artificial na oncologia continue crescendo. Embora ainda existam desafios como o viĂ©s de dados, especialmente em populaçÔes negras, a IA tem o potencial de transformar o tratamento do cĂąncer em todo o mundo.
ConclusĂŁo:
A inteligĂȘncia artificial em oncologia estĂĄ ajudando a detectar cĂąnceres em estĂĄgios iniciais, melhorar a precisĂŁo do diagnĂłstico e personalizar os tratamentos para cada paciente. Ă medida que a IA continua evoluindo, seu papel na luta contra o cĂąncer se tornarĂĄ cada vez mais crucial, beneficiando milhĂ”es de pessoas em todo o mundo.
Fontes:
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